Orientações para quem vai fazer o Exame de Qualificação da UERJ

Ao longo do ano letivo, os estudantes se preparam para enfrentar as questões dos vestibulares, tendo aulas das matérias mais incidentes em cada prova, resolvendo provas anteriores, fazendo simulados. Não seria diferente no caso do Exame de Qualificação da UERJ.

Obviamente, o domínio dos conteúdos e a habilidade em resolver questões são os fatores mais determinantes do sucesso. Ainda assim, alguns cuidados extras na véspera da prova e também no dia podem fazer a diferença. Na lista a seguir, fazemos uma série de orientações práticas para o enfrentamento desse desafio. Continue Lendo “Orientações para quem vai fazer o Exame de Qualificação da UERJ”

O que fazer diante da TPP (“tensão pré-prova”) e da ansiedade em geral?

No livro “Por que as zebras não têm úlceras?”, o neurologista Robert Sapolsky nos dá uma interessante pista para entendermos a ansiedade humana. Diante da visão de um predador, o corpo das zebras as prepara para fugir e garantir sua sobrevivência, mas esse sistema fica desarmado assim que a ameaça se desfaz. Sem “sentir no corpo” os efeitos da ansiedade em situações tranquilas, esses animais (e muitos outros) não desenvolvem patologias de ordem emocional, como a úlcera.

No caso dos seres humanos, porém, nós sofremos os efeitos de uma situação de risco muito antes de ela surgir e também muito depois de ela desaparecer. É como se, no presente, nossas emoções fossem afetadas pelo que já acabou ou pelo que ainda nem começou.

Embora possa parecer algo indesejável, essa capacidade de antever cenários futuros foi responsável por boa parte das invenções humanas. O problema é que a antecipação de ameaças possíveis tem como efeito colateral uma preparação do corpo para reagir e sobreviver,  mesmo quando isso não é necessário. Diante disso, cabe perguntar: como podemos desarmar os mecanismos que provocam angústia, ansiedade, medo e tensão nas situações em que, na verdade, eles não têm utilidade e ainda nos fazem mal? Continue Lendo “O que fazer diante da TPP (“tensão pré-prova”) e da ansiedade em geral?”

Por que gostamos de estudar algumas coisas, e não outras?

A palavra “gostar” remete à ideia de “prazer”. Segundo estudos em áreas ligadas à neurociência, as experiências de prazer são sensações corporais agradáveis, que a Natureza nos oferece, para “premiar” comportamentos que favoreçam a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie. Ao que parece, uma série de neurotransmissores é ativada para nos trazer essas sensações positivas quando matamos a fome ou conseguimos um momento para dormir, por exemplo. Mesmo que não estejamos exatamente com a vida sob ameaça, carregamos essa herança evolutiva em nossos corpos. Continue Lendo “Por que gostamos de estudar algumas coisas, e não outras?”

Bons hábitos de sono podem fazer a diferença

Já se foi o tempo em que se imaginava o corpo como algo separado da mente. Cada vez mais estudos apontam para a “organicidade” da vida e a necessidade de pensar essas duas dimensões como uma coisa só. Uma dos principais achados desses estudos diz respeito aos efeitos de um bom sono sobre o corpo e a mente – e sobre os enormes prejuízos de não se dormir adequadamente. É preciso ter uma rotina de sono que inclua um bom tempo (de 6 a 9 horas, variando por faixa etária e de um indivíduo para outro) e condições favoráveis. Continue Lendo “Bons hábitos de sono podem fazer a diferença”

Concentração na prática: a técnica “pomodoro”

No final dos anos 80, o estudante italiano Francesco Cirillo estava experimentando um período de baixa produtividade nos estudos, em seu segundo ano de universidade. Observando uma colega que estudava com enorme concentração, ele começou a se analisar criticamente. Por que tantas coisas o distraiam? Por que ele não conseguia estudar sem se deixar interromper? Continue Lendo “Concentração na prática: a técnica “pomodoro””

Aprender em sala para não ficar “endividado” em casa

De modo bastante simples, podemos dizer que existem dois “momentos” de estudo em um modelo escolar tradicional: durante a aula e em casa. Do ponto de vista da aprendizagem, o primeiro costuma ser mais “passivo”, pois o professor detém a centralidade do discurso e da transmissão de conteúdos. Por sua vez, o estudo em casa costuma exigir uma postura mais ativa do aluno, na medida em que o ritmo das atividades é determinado por ele mesmo.

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